domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ela é melhor do que você

Não há nada pior do que a companhia da última pessoa que gostariamos de ver em nossa frente, o que já é mais do que o suficiente para fazer chover pedras no nosso mais lindo dia de Sol. O sujeito chega como um tsunami, tranformando a área a cada passo, roubando a intrigante riqueza e beleza de qualquer paisagem, deixando tudo o mais desconfortável possível, e o que sobra atrás é no mínimo desgraçado.
Mas se ela pensar outra vez, ela só será capaz de poder perceber que tudo isso não passa de uma ilusão psicológica de ódio platônico. Platônico, sim, como o carinho de um professor de matemética por nós.
Mas se o sujeito vai embora tão feliz, quer dizer que mesmo a quantidade de ódio existentes entre ambos os lados, em uma parte dele - você pode chingar, uivar, bater, atirar, explodir - nada afeta e nada afetará.
Porque se aquela pessoa não estivesse ali, estaria tudo perfeito como era para ser. Mas por quê ? Por que a primeira parte não pensa direito dessa vez e vê que não é só a paisagem dela que é afetada ? Por que tudo não volta ao normal quando o outro se vai ? Não há vantagem de se agir e pensar assim ! Por que ela não vê que aquele ódio é recíproco ?!